sábado, 28 de maio de 2011

Teoria das Relações Humanas

Humanizando a empresa
As Teorias das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos como conseqüência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um desenvolvimento de relação e oposição à Teorias Clássica da Administração.

Origens da Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos:
- A necessidade de se humanizar e democratizar a Administração;
- O desenvolvimento das ciências humanas;
- As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia  dinâmica de Kurt Lewin foram fundamentais para o humanismo na Administração;
- As conclusões da experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932;

A experiência de Hawthorne

Fonte: fundamentosyemprendimiento.blogspot.com/2010/11/experimento-de-hawthorne.html

Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisa iniciou uma experiência na fabrica de Hawthorne de Western Electric Company, situada em Chicago, para avaliar a correlação entre a iluminação e a eficiência dos operários, na medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo, e estendeu-se a fadiga, acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade.


Primeira fase da Experiência de Hawthorne



Na primeira fase da experiência foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sob intensidade de luz  variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante.


Segunda fase da Experiência de Hawthorne

A segunda fase da experiência  começou em 1927. Foi criado u grupo de observação (ou grupo experimental): cinco moças montavam os relés, enquanto uma sexta operária fornecia as peças para abastecer o trabalho. Havia um fator estranho que não poda ser explicado apenas por meio das condições de trabalho experimentalmente controladas e que havia aparecido na experiência anterior sobre iluminação. Era o fator psicológico:
- As moças gostavam de trabalhar na ala de provas porque era divertido, e a supervisão branda (ao contrario da supervisão de controle rígido na sala de montagem) permitia trabalhar com liberdade e menor ansiedade.
- Havia um ambiente amistoso e sem pressões, na qual a conversa era permitida, o que aumentava a satisfação no trabalho.
- Não havia temos ao supervisor, pois este funcionava como orientador.
- Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As moças faziam amizades entre si e tornavam-se uma equipe.
- O grupo desenvolveu objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção, embora fosse solicitado a trabalhar normalmente.

Terceira fase da Experiência de Hawthorne

Em 1928, iniciou-se o Programa de Entrevistas (Interviewing Program) com os empregados para conhecer suas atitudes e sentimentos, ouvir suas opiniões quanto ao trabalho e tratamento que recebiam, dos surpevisores.


Quarta fase da Experiência de Hawthorne: Sala de montagem de terminais


Conclusões da Experiência de Hawthorne

A Experiência de Hawthorne proporcionou a definição dos aspectos básicos da Escola das Relações Humanas. Suas conclusões são as seguintes:
- O nível e a produção é resultante da integração social;
- Comportamento social dos empregados;
- Recompensas e sanções sociais;
- Grupos informais;
- Relações Humanas;
- Importância do conteúdo do cargo;
- Ênfase nos aspectos emocionais; 

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